20 janeiro 2013

E se amor...



E se amor, quem dirá que é? E se não for, quem irá contrapor?
E que é sereno, eu sei. E que é suave, já percebi. Será difícil apenas assumir?
É que passa-se uma vida inteira de amores intensos, e quando chega assim, algo quieto, de canto, causa espanto.
Imaturo e singelo. Deixa crescer, deixa florescer. Quer pagar pra ver? Não temos mesmo nada a perder. Então vamos, vem.. assistir o que há de vir, o que há de acontecer.
É como ganhar-se pouco a pouco, me ganhar, te ganhar. Nada de perdas, nada se sobras. Vê assim, amor humilde que quer ser grande, mas vem aos poucos, pra não causar alarde.
E por que não vem de uma vez? Por que não cresce por si só? Entenda... o mundo sobrevive como um relógio, e amor não é algo deste mundo. Vindo assim tão devastador, tão encantador, poderia ser facilmente confundido com paixão. Mas é amor.
Então senta vai, senta e sente. Como garoa fina, orvalho límpido que fascina. 
E se amor, quem dirá que é? E se não for, quem irá contrapor?
E se não for? E se não crescer? Valeu mesmo a pena pagar pra ver? Dirás que sim. Com plena certeza, nada destrutivo, nada corrosivo. Era bom, então é só deixar permanecer.
Eu fico aqui. Sereno. Quieto.Suave.Pequeno. Sentindo isso, esse amor aprendendo a amar.
E se amor, quem dirá que é? E se não for, quem irá contrapor?

VEJA TAMBÉM EM: vicioracional.blogspot.com

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