04 setembro 2013

Cobertura Bienal Parte I - Nicholas Sparks

 Olá gente! Aqui vos fala a Coruja Nerd  e hoje eu vou falar sobre a primeira parte de um especial de três posts da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que está acontecendo desde o dia 29 de agosto e vai até o dia 08 de setembro.
E para começar, nada mais nada menos do que Nicholas Sparks! Sim, eu o conheci e vou contar pra vocês a, nada fácil, porém, ótima experiência que passei.
Primeiramente queria deixar bem claro a falta de organização da Editora Arqueiro e da Bienal para receber um dos maiores autores da atualidade. Nicholas Sparks arrasta milhões de fãs pelo mundo inteiro, então por que aqui no Rio seria diferente?! Não estavam logisticamente programados para a multidão que estava lá naquele dia. Claro que a falta de educação por parte das pessoas também não deve ser tolerada, mas acho que eles aprenderam a lição, já que no dia seguinte, eles estavam bem mais organizados e preparados (Parte 3 – Porta dos Fundos).
Nicholas Sparks foi para a Bienal no dia 31 de agosto, sábado, onde ele iria fazer uma palestra e conhecer seus fãs ao meio-dia no Auditório Rachel de Queiróz, localizado no Pavilhão Azul. O Auditório tinha capacidade para 400 pessoas e iriam ser distribuídas senhas para cadeiras numeradas uma hora antes da sessão, ou seja, às 11 horas.
Entretanto, não foi exatamente isso que aconteceu. Já bem cedo, antes mesmo do evento abrir às 10h, havia um grande número de pessoas aglomeradas em frente aos portões do Pavilhão Laranja. Quando os portões abriram, pessoas começaram a empurrar umas as outras, algumas até caindo e sendo pisoteadas! Quem já tinha comprado o ingresso antecipado, seja na internet, seja nas lojas credenciadas, correram direto para a entrada, enquanto as outras se dirigiram à bilheteria.  Pessoas começaram a pular ou desencaixar as grades que formavam o caminho para furar fila. Alguns atéperderam os calçados. Resumindo: uma bagunça só.
Chegando ao auditório, você não sabia se era uma fila ou um ajuntamento de pessoas. As faixas que formavam o caminho (não eram grades) sumiram por causa da multidão. Ninguém sabia o final da fila, então muita gente furou fila sem saber. A quantidade de pessoas era tão grande que chegou a tomar conta de toda a Rua da Bienal (se vocês não sabem, os corredores da Bienal são chamados de ruas). Quando ameaçaram abrir as portas do auditório é que a confusão se instalou. Quem estava atrás começou a empurrar, e todas as pessoas foram jogadas literalmente para frente, passando em cima de todas as faixas e seus suportes. Os seguranças – que eram poucos – conseguiram fazer um cordão de isolamento em frente à porta do auditório para conter o povo. E a distribuição de senhas? Não houve. Aliás, houve sim, bem cedo distribuíram apenas 100 senhas e também aconteceu um “evento” que não estava na programação da Bienal, realizado pela Editora Arqueiro, em que o Nicholas autografou livros. Ou seja, um evento que pouca gente soube que existiu, pois foi antes mesmo da abertura da Bienal.
Por volta de meio-dia começaram a liberar a entrada do auditório, mais ou menos 5 pessoas por vez. Com isso, tudo ficou mais confuso ainda e gritos de “Não Empurra!” “Aqui é a fila!” e “Mal organizado!” foram ouvidos. Houve ainda um boato de que ele só assinaria o livro novo, “Uma Longa Jornada”, e as pessoas começaram a ficar ainda mais nervosas. O cordão de isolamento dos seguranças formava um semicírculo em volta do portão do auditório e eles liberavam um lado por vez, o canto da direita, outro da esquerda e depois do meio e assim sucessivamente, mas às vezes eles liberavam mais pessoas de um lado do que do outro, então as reclamações ainda continuavam.
Quando era em torno de 13h, eu consegui entrar. Dentro do auditório, a atmosfera era outra.Havia banheiros e água e eles utilizaram as cadeiras para fazer os corredores das filas, e apesar de estar lotado, não havia gritos de reclamação e sim, de felicidade por estar perto de conhecer o Nicholas. Ele desistiu da palestra e resolveu atender a todos, autografando os livros e tirando fotos.
Contudo, houve um momento de tensão. A multidão lá fora estava tão grande que eles conseguiram ultrapassar os seguranças e arrombar a porta do auditório. Nesse momento, a assessora do Nicholas pegou o microfone e pediu a todos para ficarem calmos, e o Nicholas começou a se levantar e a “sair” do auditório. As pessoas ficaram desesperadas pensando que ele ia embora, no entanto, ele só ia ao banheiro. Os seguranças conseguiram conter o tumulto, mesmo assim muitas pessoas entraram no auditório, inclusive uma amiga minha, que já tinha até desistido de tentar vê-lo, mas nessa confusão, ela conseguiu entrar.

E então chegou o grande momento. Eu não o agarrei como muitas meninas fizeram, mas ele foi super simpático e apertou a minha mão. Só podia assinar um livro e ele não podia conversar muito, mas mesmo assim todos ficaram muito felizes. Ele parecia um pouco assustado com toda aquela quantidade de pessoas, mas mesmo assim ele não deixou de ser gentil e educado.


Bom gente, essa foi a minha experiência com o Nicholas Sparks. Mesmo enfrentando um sufoco como aquele, posso dizer que valeu muito a pena e que vou guardar esse momento pelo resto da minha vida. E fiquem ligados que ainda tem muito mais sobre a Bienal aqui no Ela Disse. Bicadinhas da Coruja pra vocês e até mais!











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5 comentários:

  1. Oi Luana, tudo bem?

    E eu que só consegui entrar no auditório às 16h sendo que eu consegui pegar a senha para o autógrafo? Nossa, eu fiquei indignada. Achei uma falta de respeito com aqueles que madrugaram na fila pra conseguir essa droga de senha. E teve gente que não conseguiu entrar. Foi uma falta de educação total. Na minha opinião, o que eles tinham que ter feito era deixar o Nicholas autografar inicialmente os livros de quem tinha senha para depois abrir para as outras pessoas. Conheci um pai que tava na fila do lado de fora desde meia noite para guardar lugar para as filhas e nem sei se ele conseguiu entrar para o autógrafo. Um verdadeiro absurdo. Montaram uma fila para a galera da senha, mas não nos deixavam entrar. Pessoas passando mal, pessoal desmaiando... um verdadeiro aos e desorganização tanto da Editora que não teve a coragem de botar a cara lá no tumulto, quanto da Bienal quanto da tal da Fagga que é a agencia que organiza as coisas. Dessa Fagga então, eu tomei uma raiva gigante porque tudo que eles falavam era "não posso fazer nada por você". Também dei o meu relato lá no meu blog. =D Depois, se quiser, passa lá pra ler =D

    beijos
    Kel
    porumaboaleitura.blogspot.com.br

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  2. Oi Kel, tudo sim e com você?
    Realmente, eles não estavam preparados para um evento desse porte. Outros autores foram à bienal e pelo que sei, apesar dos apesares, tudo ocorreu bem, Não desmerecendo os outros autores, de forma alguma! Mas eles esqueceram de considerar a magnitude que os livros do Nick tem aqui no Brasil, logo, seria de uma forma ou de outra, bem mais trabalhoso conter o pessoal. A falta de respeito entre as pessoas em si também foi algo deplorável. Soube no dia seguinte, de um organizador da Bienal, que as pessoas não respeitaram nem uma cadeirante e estavam literalmente passando por cima dela. Os brasileiros têm uma cultura de respeito bem precária. Fico imaginando qual foi a imagem que o Nick teve disso tudo.
    Obrigada por comentar flor, passo lá no eu blog sim!
    Abraços, Lubs.

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  3. Oi Kel! Concordo plenamente com você, a organização pra esse dia foi péssima! Só espero que em 2015, essa empresa Fagga não fique mais responsável pela Bienal.

    Bicadinhas da Coruja!
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    Twitter: @coruja_nerd

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  4. Olá, acho que você não deixou seu marcador comigo no evento da Intrínseca... Mas que bom que me encontrou. Parabéns pelo blog! Tô seguindo ;)

    Parágrafos e Capítulos

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