08 novembro 2012

Sociedade de Pano


Sociedade de pano, manipulada.
Sociedade que não pensa, mas que é pensada.
Verdade e mentira andam lado a lado
disso o povo sabe, mas prefere o errado.

Roubos e subornos,
teatro dos horrores e
a plateia assiste estática
toda essa mancha de cores.

Cadê o justo? Cadê o certo?
Chega de bancar o politicamente correto.
Uma peça suja, uma peça sem graça
e o povo ainda se conforma com toda essa desgraça.

Acreditar, é o que dizem.
Decepcionar, é o que fazem.
Inferno tem nomo, eu já sabia
os capetas estão lá, morando em Brasília.

Sociedade de pano hora de acordar
Exploração, subordinação; é hora  da palhaçada acabar.
O povo pode, por que não faz?
Boca de urna é fácil demais.

Vermes imundos prontos à atacar
não os escolhidos, mas os que irão votar
Acomodação, negação
cadê o povo querendo mudar?

Bom moço, de fato
Dei-lhe o poder e depois eu te falo.
Tanta sujeira, tanta lamúria
culpado quem eles ou as testemunhas?


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