A mania que identifiquei não é aplicada simplesmente quando escrevo, mas em tudo que vivo. Não gosto de espaços vazios. É difícil me conformar com coisas que terminaram, ironicamente, inacabadas. Não suporto a ideia de mudar a página para começar a construir um novo capítulo se a anterior não tiver sido bem escrita, bem preenchida, bem vivida. Talvez seja uma característica só minha, não sei classificar como defeito ou qualidade, só sei que nem sempre faz bem. Geralmente, parece mais contra do que a favor, justamente por nem todo mundo ver assim. Especialmente por muitas pessoas estarem preocupadas apenas em ter muitas páginas, não em escrevê-las com sucesso. Principalmente por muitas dessas pessoas terem passado por mim.
De mãos atadas, em meio a mais um surto da madrugada, depois de viajar sem ao menos sair do lugar, ao admirar as paredes do meu quarto e voltar àquele refugioso papel, concluí que ainda tinha muito que aprender sobre a vida. Entendi que algumas páginas terminariam amassadas, marcadas, manchadas... Outras, infelizmente, seriam escritas até a metade e já teriam fim. Entendi ainda que, às vezes, o melhor a fazer seria mudar a página antes de ir até o final da mesma. A fim de evitar posterior sofrimento, é importante entender que despedidas, de vez em quando, são necessárias. De fato, podem fazer o maior sentido depois que a dor se vai.
Mesmo assim, apesar de não poder controlar tudo sempre, percebi que ainda gostaria de preencher o máximo que pudesse, mesmo que fosse pouco... desde que valesse a pena.
Nome: Dayanna Jullia Farias
Idade: 16 anos
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